segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Fatalidade, erro médico ou algo que ainda não foi descoberto?

Queridos leitores.
Como vocês já sabem, meu sobrinho afilhado, junto com seus familiares vem enfrentando uma batalha para que ele consiga sair do hospital e morar em casa tendo assim, uma vida mais digna, alegre e confortável. Tudo que mais desejamos é que, ele deixe de viver em um ambiente onde todo dia se vê, sofrimento de crianças, sofrimento de familiares, mortes, infecções e mais infecções. Porém, os médicos não querem dar alta.
Fica aí uma dúvida. O que será que realmente aconteceu naquela noite do dia 29 de agosto?
Gui nasceu de 37 semanas porém, um bebê de tempo normal nasce de 38 à 42 semanas. Antes de ser realizada a cesárea, sua mãe Ana Paula recebeu uma injeção de surfactante, para que o pulmãozinho do Gui se fortalecesse. Mas, isso foi rápido demais. Ana Paula logo precisou ser internada para que pudesse ser feito a cirurgia. Guilherme nasceu lindo porém, com a respiração cansada, foi pra o berçário pois, acreditaram em uma taquipnéia transitória, algo que logo passaria mas que teve proporções muito mais séria. Não havendo melhoras, Gui foi para UTI. Onde teve uma parada cardio-respiratória.
Me lembro como se fosse hoje, eu e meu pai chegando no hospital, na manhã seguinte, e a ginecologista nos dizendo: "Não podia ter esperado mais para fazer a cesárea, o útero da Ana Paula estava fino demais"
Foi neste exato momento que ficamos sabendo da entubação. O Guilherme tinha sido entubado na madrugada do dia 30.
Foram dias e mais dias e nada de se ter um parecer dos médicos, ninguém dava uma resposta concreta. Sua mãe e sua avó Heloísa, minha querida mamãe, resolveram então ligar para o Doutor Sato, um excelente neurologista, digo isso por mim, ele já havia cuidado da minha hidrocefalia por isso, é um médico muito respeitado pela minha família.
Foram realizados exames de imagem, onde concluiu-se que, Guilherme havia sofrido uma encefalopatia hipóxica-isquêmica, afetando seu tronco-encefálico e medula.
Descoberto isso, iniciou-se a rotina do Gui dentro da UTI. Foram contratados alguns profissionais fora da equipe do hospital para melhorar seu tratamento.
Enfim, depois de tanto esperar e perceber que o Guilherme não ia sair do ventilador mecãnico tão rápido, decidiram levá-lo para casa mesmo assim. Só que, os médicos não querem liberá-lo mesmo, o Guilherme já conseguindo ficar em um outro ventilador mecânico, que pode ser instalado em seu domicílio.
Agora a equipe do hospital está fazendo exames e mais exames no Gui. Cogitaram a hipótese do Gui ter siringomielia mas, isso já foi descartado. Recentemente realizaram outro exame, onde o Guilherme precisou tomar contraste mas, o exame também não apresentou nada de diferente, só causou um quadro febril.
Enfim, o que será que realmente aconteceu com o Gui? Por que será que só agora o hospital resolveu realizar esses exames?
Fatalidade, erro médico ou algo que ainda não foi descoberto?
Uma dúvida que a cada dia que passa gera mais angústia em saber que a vida de uma criança de 3 anos está passando assim, presa a uma cama de um hospital, sem poder ver o sol, sem ter o aconchego de seu lar...

Peço que continuem rezando e divulgando. Quem sabe não conseguimos achar uma resposta e conseguimos também dar uma vida mais digna para o Gui, em sua casa ao lado de seus familiares.

Deus abençoe vocês!
Um grande Beijo.



Um comentário:

  1. Boa noite Alessandra, sou pai da criança Lucas Ferreira, e moramos em BSB. Temos muito a contribuir, em termos de experiência com Home Care, pois o Lucas tbm sobreu anoxia perinatal, a 10 anos. Estamos aguardando vcs (http://www.facebook.com/profile.php?id=100003642764376). Que Deus continue abençoando essa família.

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