Queridos leitores.
Como vocês já sabem, meu sobrinho afilhado, junto com seus familiares vem enfrentando uma batalha para que ele consiga sair do hospital e morar em casa tendo assim, uma vida mais digna, alegre e confortável. Tudo que mais desejamos é que, ele deixe de viver em um ambiente onde todo dia se vê, sofrimento de crianças, sofrimento de familiares, mortes, infecções e mais infecções. Porém, os médicos não querem dar alta.
Fica aí uma dúvida. O que será que realmente aconteceu naquela noite do dia 29 de agosto?
Gui nasceu de 37 semanas porém, um bebê de tempo normal nasce de 38 à 42 semanas. Antes de ser realizada a cesárea, sua mãe Ana Paula recebeu uma injeção de surfactante, para que o pulmãozinho do Gui se fortalecesse. Mas, isso foi rápido demais. Ana Paula logo precisou ser internada para que pudesse ser feito a cirurgia. Guilherme nasceu lindo porém, com a respiração cansada, foi pra o berçário pois, acreditaram em uma taquipnéia transitória, algo que logo passaria mas que teve proporções muito mais séria. Não havendo melhoras, Gui foi para UTI. Onde teve uma parada cardio-respiratória.
Me lembro como se fosse hoje, eu e meu pai chegando no hospital, na manhã seguinte, e a ginecologista nos dizendo: "Não podia ter esperado mais para fazer a cesárea, o útero da Ana Paula estava fino demais"
Foi neste exato momento que ficamos sabendo da entubação. O Guilherme tinha sido entubado na madrugada do dia 30.
Foram dias e mais dias e nada de se ter um parecer dos médicos, ninguém dava uma resposta concreta. Sua mãe e sua avó Heloísa, minha querida mamãe, resolveram então ligar para o Doutor Sato, um excelente neurologista, digo isso por mim, ele já havia cuidado da minha hidrocefalia por isso, é um médico muito respeitado pela minha família.
Foram realizados exames de imagem, onde concluiu-se que, Guilherme havia sofrido uma encefalopatia hipóxica-isquêmica, afetando seu tronco-encefálico e medula.
Descoberto isso, iniciou-se a rotina do Gui dentro da UTI. Foram contratados alguns profissionais fora da equipe do hospital para melhorar seu tratamento.
Enfim, depois de tanto esperar e perceber que o Guilherme não ia sair do ventilador mecãnico tão rápido, decidiram levá-lo para casa mesmo assim. Só que, os médicos não querem liberá-lo mesmo, o Guilherme já conseguindo ficar em um outro ventilador mecânico, que pode ser instalado em seu domicílio.
Agora a equipe do hospital está fazendo exames e mais exames no Gui. Cogitaram a hipótese do Gui ter siringomielia mas, isso já foi descartado. Recentemente realizaram outro exame, onde o Guilherme precisou tomar contraste mas, o exame também não apresentou nada de diferente, só causou um quadro febril.
Enfim, o que será que realmente aconteceu com o Gui? Por que será que só agora o hospital resolveu realizar esses exames?
Fatalidade, erro médico ou algo que ainda não foi descoberto?
Uma dúvida que a cada dia que passa gera mais angústia em saber que a vida de uma criança de 3 anos está passando assim, presa a uma cama de um hospital, sem poder ver o sol, sem ter o aconchego de seu lar...
Peço que continuem rezando e divulgando. Quem sabe não conseguimos achar uma resposta e conseguimos também dar uma vida mais digna para o Gui, em sua casa ao lado de seus familiares.
Deus abençoe vocês!
Um grande Beijo.
Boa noite Alessandra, sou pai da criança Lucas Ferreira, e moramos em BSB. Temos muito a contribuir, em termos de experiência com Home Care, pois o Lucas tbm sobreu anoxia perinatal, a 10 anos. Estamos aguardando vcs (http://www.facebook.com/profile.php?id=100003642764376). Que Deus continue abençoando essa família.
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