Eu, meus familiares e amigos estamos em campanha e na torcida para que o Guilherme passe o natal em casa junto com a gente. Como tia e madrinha dessa linda, amada e batalhadora criança, peço a vocês muita oração e torcida.
O Guilherme já está com 3 anos de idade e, desde então, nunca foi para casa, nunca pode ver o sol, brincar com seus irmãzinhos e primas, andar descalço na rua, comer chocolate, pipoca, algodão-doce..., enfim, nunca pôde ser uma criança normal.
Ele vem enfrantando, junto com seus pais, uma batalha, que diga-se de passagem parece mais uma guerra, onde o único objetivo é simples, ter o direito de viver na sua própria casa, acordar na sua cama, interagir com seus 2 irmãozinhos, ter direito a uma vida digna.
A histtória do Gui começou no dia 29 de agosto de 2008. O que era para ser um momento de alegria, como se espera que aconteça quando uma criança nasce, se transformou em angústia, incerteza, medo, tristeza. Bom, acho a palavra "tristeza" pesada demais afinal, o simples fato do Gui estar vivo hoje é motivo de muita alegria.
O Guilherme nasceu de cesárea, no hospital Sinha Junqueira( Ribeirão Preto), era um recém-nascido LINDO, forte porém, estava com a respiração cansada. Os médicos não se preocuparam pois, achavam que se tratava de um quadro normal, de uma situação transitória mas, não foi bem assim, o Gui teve que ser transferido para UTI, onde foi necessário entubá-lo.
A partir deste momento, começou a luta pela vida do Gui. Ele foi crescendo, ganhando peso e nada do quadro clínico se reverter. Foi necessário fazer uma traqueostomia e uma gastrostomia afinal, o Gui nunca respirou sem ajuda de aparelhose, só se alimenta por sonda. Ele passou da UTI neonatal para UTI pediátrica, de onde não saiu até hoje.
Sua rotina foi sempre a mesma. Ele passsa quase o dia inteiro deitado em uma cama. Seus pais, avós e familiares o vistam diariamente. Porém deixá-lo dormir sozinho naquele hospital, é sempre uma dor.
Ana Paula, sua mãe, um exemplo de mulher, sempre esteve seu lado, sempre batalhou por seu desenvolvimento, seu bem-estar e hoje, luta para que o Gui possa viver em casa.
Foram testados vários aparelhos ventilatórios até chegarem a um que faz com que o Gui viva bem fora do hospital. O problema é, a falta de compreensão dos médicos em entenderem que o que nós mais queremos para o Guilherme é que ele, possa estar junto com a gente. Entender que por mais que ele não more em um hospital, seus pais darão toda a assistência necessária, que nada faltará ao Gui. Fisioterapia, fono, enfermeiros 24 horas, médicos..., o que for necessário, seus pais irão correr atrás.
Bom, resumidamente, essa é a história de Guilherme Arantes Alves da Silva.
Peço com carinho, a todos vocês leitores, que ajudem nessa campanha. Seja através de orações, de ajuda profissional mas que, olhem com amor para essa história.
Obrigada!!!!
GUI TE AMAMOS!!!!
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